terça-feira, 31 de maio de 2011

Uma partida inesperada...

Por que nem sempre conseguimos nos despedir de quem parte? Seria melhor? Ou mais doloroso? Essa não sei responder, é difícil avaliar. Se for parente muito próximo, acho que nos sentimos melhor com a despedida. Se não for tão próximo, talvez seja melhor guardar na lembrança os bons momentos com essa pessoa. Difícil é esquecer os "papos", diálogos, brincadeiras, gargalhadas, os telefonemas cheios de bom humor. E as tentativas de trote, como se fosse possível não reconhecer essa voz tão familiar, tão brincalhona, tão risonha. Lembro da dificuldade que eu tinha pra você me ensinar a instalar algo no pc, rsrss, você ficava nervoso, mas não desistia. Das muitas vezes em que ficávamos eu, você e seu filho na cam e no pc, era divertido, vendo a sua família passando e brincando com todos, tempo que não volta mais. Depois das esperanças de um transplante de fígado, pelo qual todos torciam fervorosamente, a decepção de uma rejeição...peraí, ele não rejeitou de propósito, foi só uma armadilha da vida...por que ele não pode tentar de novo? Por que nem sempre temos uma segunda chance? Um jovem senhor não deveria ir assim, sem uma chance de uma nova tentativa, alguém tão alegre, cheio de vida, humor, inteligência, ainda tanto pra realizar e fazer, tanto pra aprender...coisas da vida, coisas de Deus. Vá com Deus, querido amigo, tome a mão Dele e o siga, você merece o melhor. Não esqueça dessa amiga que gostava tanto de você e de quem você gostava também, fomos amigos quase irmãos por uns oito anos. Pouco tempo pra tanta amizade? Não acho, éramos amigos camaradas, mesmo morando distantes um do outro, a família dele era minha amiga, assim como a minha família também. Vá com Deus, amigo, você foi uma das pessoas mais alegres que conheci, com um estado de alma infantil e quase inocente. Não te esquecerei, sei que não me esquecerá também. Plagiando o poeta, um dia , quem sabe, a gente vai se encontrar...

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